quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Novo Caso Bíblico

Esperava que ainda houvesse sanidade,

no mundo com tanta diversidade,

Sem noção da infestação, da criação que "Deus" deixou,

"Ele" errou, ele criou a Humanidade,


Avisos por conscientes,

pessoas decentes, agarram cada pedaço de ajuda com unhas e dentes,

"Deus" não julgues todos nós que ainda há crentes

...escassos, mas existimos, "Vos" Pedimos Perdão e ressentimos,

a dor que causámos e vidas que destruímos,

fissuras que abrimos, Males que libertá-mos e não corrigimos,


Vivo o pesadelo por vocês criado,

o que vos interessa certo? é o nosso presente e futuro, e o Vosso passado

Humano, Lúcifer Personificado,

Jesus não pensou nisto quando por nós foi sacrificado

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sem nome

ERRaaah erraaah, rap rap tap tap, caching bling bling,

só ouço som, "Fiftty Centing," de wanabee Gangstas sem feeling.


Pensei que já tinham acordado...

e "Chamemos-lhes Rappers" querem sempre Ficar a dormir mais um bocado,

fazendo sempre o fácil, fútil, previsível, como um puto incorrigível.


Não é que não gostemos de tudo isso, ouviram-nos?,

É que não suportamos, faz-nos mal aos tímpanos.



Isso é de mente oca, mente estéril,

eu não estou aqui só pra dizer mal mas sim para incentivar...vá não sejas débil,



Música não é só brilhantina e batida por um sentimento momentâneo,

É um desejo profundo oriundo do corpo e alma a cantarem em simultâneo



"É o movimento de dedos de um dj num Scratch em vinil,

é o suor dum rapper conhecido pela mensagem e não pelo sex appeal,

é as horas em freestyle, em putos, a desenvolver skill,

é as palavras de um Mc, que transforma uma mente ignóbil,"



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Cacifo...

"Quero-me apresentar como o vosso anfitrião neste serão.

Chamo-me Renegado, e peço ao meu público que não fique preocupado.

Tomei controlo do local anterior a este, e tenho a certeza meu público, que não esqueceste.

Mas peço que entendas, compreendas, meu público, locais como o anterior há centenas, mas este é único.

O Cacifo nº6...meus poetas agarrem nas canetas e nos papéis!
Meus artistas agarrem nos sprays e nos pincéis, e aumentem os decibéis."



"Ecoem o nosso hino,
Pisem o vosso caminho,
Expressar, Rimar e Colorir o Destino
A música o nosso pão, e as Letras o nosso Vinho"

É assim que se estabelecem as leis...

No Cacifo nº6

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nem mais

Esperei por ti mas não vieste.
Horas, Minutos e Segundos
visualizei-te a entrar porta dentro, como já o fizeste
Mas sem a tua visita,fiquei apenas eu e os meus pensamentos profundos.



Encostado à janela,
a embacia-la com o meu suspiro,
faço da condensação minha tela,
e deslizo o meu dedo, escrevendo o teu nome nela.



Por entre os meus rabiscos no vidro embaciado,
Vejo o sol a pôr-se e sinto-o como se fosse o último.
Com o dia prestes a acabar, e por entre os lençóis entrelaçado
Fecho os olhos ligeiramente, embora ainda acordado.



Ainda com a mente desperta, irrequieto como piolhos,
Senti um abraço inconfundível,
Um beijo suave e sensível, (infalível)
Aconcheguei-me perto de ti corpo a corpo, (olhos nos olhos)


Finalmente fecho os olhos completamente,
Abraço-te fortemente,
Beijas-me insaciavelmente,
"Nem mais", Contigo, descansados, Finalmente.

De volta ás cinzas

Eu vi-te sentado a olhar para o por do sol prestes a desaparecer, apenas vi a tua silhueta na pouca iluminação que havia por entre as cinzas que caíam do céu Cinzento...sozinho e naquele monte de pedras empilhadas em forma de Coração, que de alguma forma se sustentavam sozinhas desafiando as leis da gravidade.
Não sei porquê aproximei-me, embora me fosses desconhecido, e á medida que o fazia a escuridão envolvia-me...
Estendi o braço para te tocar no ombro, parecia que á medida que me aproximava, tu te afastavas em direcção aos últimos raios solares que se desvaneciam no horizonte...
-Espera!- Gritei-Porque te vais?
Não me respondes-te, continuas-te sem me dar ouvidos.
Comecei a correr para não te perder de vista, fechei os olhos para não que as cinzas não se entranhassem pela pele fina dos meu olhos. Quando perdi total noção do sitio onde estava bati contra o que parecia um muro de cimento..."abro os olhos para o contemplar"...e vejo-te de novo, virando lentamente as costas para os raios que desapareceram naquele preciso instante deixando apenas a escuridão a sobrevoar as nossas cabeças. Neve branca caía envolvendo-se com a cinza manchando... a pura neve branca.
Levantei-me e aproximei-me de novo para te ver melhor.
-Quem és?- dizia eu enquanto me aproximava.
Ouvi uma voz inconfundível que me deixou paralisado, aterrorizado...
-Alguém que á muito tempo esqueces-te e abandonas-te, alguém que culpas-te e que nunca perdoas-te, alguém que desistis-te e de ti Exorcitas-te.
Não!! Impossível!!!-Gritei com todas as minhas forças.
-Sou eu tua Sanidade e Bondade, tua Verdade e Vontade, Tua Voz interior e Santo Protector...Eu sou o que antes foste a agora perdeste, eu sou TU(agora desiludiste-me num desgosto profundo)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ainda?

Ainda me persegues?
Nos meus sonhos e pesadelos, vejo os teus longos alourados cabelos, quem me dera ainda hoje poder vê-los...
Ainda estás na minha mente?! Como é que consegues?!
Meu Deus Como eu te quero...
Desespero por não te ter aqui.
Assim como porcelana prestes a atingir o chão,
e o meu coração prestes a explodir.
Talvez o vás conseguir, e eu talvez vá desistir, para veres como é possível sorrir
depois de atingir melancolia infinita...verás como é uma expressão bonita.
Não tão bonita como a tua vejo agora...
Um dia verás também, que até um demónio chora.
Pena não ser um eu próprio porque a minha alma congelou quando ficou perto da tua, permaneceu gélida e crua...
És um mal que veio por bem, mas agarrou-se e fixou-se em alguém por quem respeito não tem.
Pergunto de novo, ainda me persegues?
Eu próprio ainda o faço, e sei que o tu também...não o negues.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Impulso

Perdido no momento, revolta do sentimento, louco por muito tempo meu Deus estou com o dedo no céu, de novo abato mais um véu, o primeiro de todos sempre o foi o teu, mas tentas sempre reconstruir, expludo tudo em redor, com o stress e em furor, por favor, para de me picar, a veia do meu peito não aguenta tanta dor, e ja não consigo respirar tanto ar tóxico, quero fugir, quero mudar de tópico, ouviste o que eu te disse, de novo pergunto, e peço, que mudes de atitudes, que o meu sentimento não é tão espesso, mas permaneço em ti na memoria dos dias bem passados encostados aos espinhos, que ambos, damos mãos em corda bamba que abana com os batimentos com impulsão, escorregas-te levaste-me atrás, fui levado pelo impulso, mas sei seria capaz de me agarrar, caído no chão olhava em redor a cambalear, olhar para cima estava branco por todo o lugar, nada de ti, nada de nada, apenas estrondo o silencio e o branco que se apagava