domingo, 30 de janeiro de 2011

Ainda?

Ainda me persegues?
Nos meus sonhos e pesadelos, vejo os teus longos alourados cabelos, quem me dera ainda hoje poder vê-los...
Ainda estás na minha mente?! Como é que consegues?!
Meu Deus Como eu te quero...
Desespero por não te ter aqui.
Assim como porcelana prestes a atingir o chão,
e o meu coração prestes a explodir.
Talvez o vás conseguir, e eu talvez vá desistir, para veres como é possível sorrir
depois de atingir melancolia infinita...verás como é uma expressão bonita.
Não tão bonita como a tua vejo agora...
Um dia verás também, que até um demónio chora.
Pena não ser um eu próprio porque a minha alma congelou quando ficou perto da tua, permaneceu gélida e crua...
És um mal que veio por bem, mas agarrou-se e fixou-se em alguém por quem respeito não tem.
Pergunto de novo, ainda me persegues?
Eu próprio ainda o faço, e sei que o tu também...não o negues.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Impulso

Perdido no momento, revolta do sentimento, louco por muito tempo meu Deus estou com o dedo no céu, de novo abato mais um véu, o primeiro de todos sempre o foi o teu, mas tentas sempre reconstruir, expludo tudo em redor, com o stress e em furor, por favor, para de me picar, a veia do meu peito não aguenta tanta dor, e ja não consigo respirar tanto ar tóxico, quero fugir, quero mudar de tópico, ouviste o que eu te disse, de novo pergunto, e peço, que mudes de atitudes, que o meu sentimento não é tão espesso, mas permaneço em ti na memoria dos dias bem passados encostados aos espinhos, que ambos, damos mãos em corda bamba que abana com os batimentos com impulsão, escorregas-te levaste-me atrás, fui levado pelo impulso, mas sei seria capaz de me agarrar, caído no chão olhava em redor a cambalear, olhar para cima estava branco por todo o lugar, nada de ti, nada de nada, apenas estrondo o silencio e o branco que se apagava

sábado, 22 de janeiro de 2011

É estranho

Estou estranho...
Não que nunca o tivesse sido, mas desta vez estou superar os recordes...
Perco-me nos meus próprios pensamentos, farto deles estou eu.
Perco-me num olhar, perco-me numa frase, perco-me num pensamento...
Hoje estou estranho, perdoa-me se estou a ser muito complexo, não o sou, e espero que saibas disso. Penso que foi no dia em que vi que era o único a reagir assim a certas coisas, tão simples para uns mas tão confusas para mim, eu estou/sou assim...estranho como um forasteiro numa nova cidade de uma época diferente...áaah o que é que eu estou a dizer, sou apenas um parvo a tentar ser normal mas apenas mostro ser imbecil, mais vale ficar calado desta vez...só digo asneiras sem sentido, um miúdo vestido de adulto, um puto armado em renegado...um estranho a tentar ser familiar.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Azul

Bruto, imundo, caio dentro de um poço de água gélida e arrepio-me da cabeça aos pés com um movimento ondular, que não sei porquê deixou-me a derivar no meio daquela água fria que me entrava pela boca e afogava cada palavra que tentava gritar...
Corpo paralisado, como se fosse uma marioneta usada com as cordas cortadas para nunca mais poder ser controlado...por um lado até é uma boa notícia, embora frio e sem agasalho no meio de tanta tempestade, é bom poder controlar os meus braços de novo, as minhas pernas de novo, controlar-me...perceber-me...esquecer.
É estranho saber tão bem perder-me assim num poço, por muito estranho que pareça ainda não cheguei ao fundo...espero calmo, de olhos fechados enquanto que afundo, á espera...submerso, aguardo que acção da gravidade leve a melhor...aguardo...de olhos fechados...afundo...a ouvir o batuque pendular da minha pulsação...a palpitação...afundo calmamente, afogo silenciosamente.

Hoje(finalmente)

Hoje foi um dia amargo, não pensei que pudesse ser assim.
Hoje não pensei em mais nada, em mais ninguém, longe. Não é normal ser assim, de todo, hoje foi...

Hoje foi, "desistir"
Hoje foi, "esquecer" e abandonar", á algum tempo que não me sentia assim tão...
distante, fora daqui, só no meio da multidão...só quero agora estar...sozinho, longe de ti e longe de todos. Longe de ti finalmente sinto algo...longe sinto...

Hoje finalmente passou...hoje finalmente...o final.
Aliviado recomeço e apanho os cacos caídos no chão, deito-os fora desta vez, para sempre...finalmente, posso fechar a porta do meu quarto e desligar a luz de vez, apenas ouvir esta música, apenas deixar a minha cabeça cair na almofada...tão suave...tão calma...finalmente posso dizer...
até amanhã.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um Só...

Música, Dormir, Comer, Viver, Respirar, Abrandar, Avançar, Amar, Odiar, Parar, Destruir, Massacrar, Imperar, Governar,Agarrar numa pedra e atirar a um vidro, Sorrir, Abraçar, "Soquear", Sangrar, Recear, Cair, Desistir, Iludir, Desiludir, Levantar, "Soquear" de novo, Gritaar!, Espancar, Renegar, Gritaaaar de novo!, Expelir, Aprender, Conhecer-te, Conhecer-vos, Conhecer-nos, Conhecer...Eu próprio.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

...Ninguém me falou dela.

"Ninguém me falou dela, das suas mentiras"


Eu sei que é estranho estar a falar disto de novo, eu sei que é estranho estar a pensar, de novo, mas tenho que saber, o que perdi quando te fechei os olhos em tua direcção...


A-Onde estás?

?-Estou quase a chegar ao pé de ti...

A-Não te vejo.

?-Fecha os olhos.

A-Não quero...

?-Fecha...estou aqui...



?-...sempre estarei.



Sempre o pensei, sempre o quis, sempre pensei querer...



"A olhar fixamente, um olhar inexistente antigamente,

Um aperto move-se pelo corpo mais preciso no peito sem preceito,

vejo-te aí perto de mim, com o olhar preso no meu, e eu preso a ti,

apenas porque não te quero largar, e eu sei que por vezes não me consigo expressar,

mas desta vez vou tentar falar mais devagar...Amo-te, sempre...para sempre, de uma forma ou de outra...Longe ou perto...quando te fechei os olhos deixei o peito aberto...o direito de o fechar seria meu, mas desistir disto para mim ainda é incerto"



Não existiam mentiras, não havia nada disso, apenas ela e mais nada...também não precisava de mais nada.

À muito que não te vejo, e á muito que não te digo isto...e pensando bem não o direi.



"Não preciso de falar, não preciso repetir o que antes dizia, prefiro agora sussurrá-lo por telepatia"



...Ninguém me falou de ti.



domingo, 16 de janeiro de 2011

Oxigénio Sonoro

Porque a música me faz sentir....
Porque a música me faz sorrir...
Porque a música me faz exprimir
Porque a música nunca me deixa desistir.



É a melodia que percorre o meu corpo e electriza,
é a melodia que paralisa,
é a sonoridade que desliza,
é da música que a minha vida precisa



Eu preciso, trazê-la de novo,
é necessário e eu necessito,
e eu desta música comercial actual não provo,
quero MÚSICA, não quero ouvir sons iguais ao que eu faço quando vomito.

BLURRRRGH, que receio que eu tenho de ouvir isto na rádio,
para mim é tóxico, para mim isto é um problema
tragam-me de novo o meu fado vadio,
venha isso, nunca foi um ''dealema.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Por pouco só...mas não o estou.

Nós os dois,
Renegados, cansados e fartos de estarmos enganados...
Porquê continuar algo que ambos sabemos que não está correcto,
Que nunca saíu certo...


Deixemo-nos disto, vamos deixar tudo o que más memórias nos trás...
mais vale assim, vamos apenas continuar a caminhar e nunca mais olhar atrás

Estamos perante um dilema eu sei,
Mas já estivemos assim antes e foi um passo que eu nunca dei
Nunca, a serio que nunca pensei,
"dizer nunca é uma palavra que eu nunca direi"



Mas digo agora porque sei que algum dia o farei,
talvez esse dia seja hoje, se sim "Até nunca"
Até hoje nunca o desejei,
mas chegou a hora de abandonar esta casa outrora acolhedora, embora agora veje que sempre foi uma espelunca...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Por enquanto e por pouco...

Sabes? Estou prestes a partir...Já to deveria ter dito mais cedo mas apenas agora mo surgiu.
Não vale a pena dizer porquê...Apenas que estou pronto para partir a qualquer momento...
Apenas me basta mais uma razão para o fazer...
Não ainda não estou decidido, mas estou decidido a fazê-lo se não houver razão para não o fazer...parece confuso eu sei, mas prometo ser o mais explicito possível quando acontecer...

Sim estou prestes a partir, não sei sequer porque vim de qualquer forma...deixei-me levar talvez, e talvez não o devesse ter feito, mas já o fiz, já estou num buraco bastante fundo, um buraco que eu quero sair o mais rápido possível, por favor...estou a sufocar, estou a respirar ar tóxico, estou a ser engolido pela areia, estou de novo a sufocar...quero ir embora.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nerd Story

Sou teu amigo sim,
Podes crer que tens um amigo em mim,
manhãs de Mocas
Noites de Vodkas
Facebook ,Gajas e Fofocas
Risinhos fofinhos
De vez em quando uns peidinhos (a)
Tu tens um amigo em mim

Sou teu amigo sim

Sou teu amigo sim 2x
Um irmão de outro colhão
Nerds da mesma guild do outro lado do keyboard
unica diferença é a motherboard

Sou teu amigo sim :D (happy Face)

Dedicado ao meu "Pal" Xavier

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

De novo

Perdi-me a meio do que queria dizer, parei porque olhei para ti a meio de uma frase importante que perdeu a importância, a meio de novo.

Perdi-me de novo, já desisti de o tentar dizer....
Prefiro agora que o momento o mostre...se calhar é o melhor, senão fico preso no que estava fixado a olhar.

Pronto de novo distraído, estou a divagar de novo...
Tantas coisas novas, como é que ainda não fiquei parado no tempo...

Já não sei sequer o que digo, apenas quero que o tempo o deixe passar...passa, que por mim já não conta nada, mesmo que me cáia em cima.

O tempo visto de novo, muda, o tempo que passou o que já era, ficou diferente independentemente de já ter passado... já se tornou estranho este facto mas é algo que vou ter que me habituar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ensaio sobre a Memória


Em casa deitado, relaxado
Mentalmente preparado,
Pena estar um pouco enervado

Passa-me tanto frente aos olhos lentamente,
nada me deixa mais mal ou melhor, normal^igual apenas acalmo se passear à noite livremente

Lembro-me bem disso,
Hoje à noite podia ter feito por isso
Mas um certo amigo enganou-me, seduziu-me e abandonou-me perdidamente e inconscientemente
Estou seriamente a ficar demente.

Vi o meu mundo a andar à roda...
e reconheci de longe um rosto...uma miúda'?
Não...Não "uma", de todo.
Não consegui ver bem, estava tudo torto.
Agarrou-me e puxou-me perto.
Agarrou-me e derrubou-me com os olhos,
se não ouvisse a sua voz a dizer para me encostar tinha pensado que estava morto.

Deveras, acreditaria que estava sim, não por me sentir mal, mas pelo conforto.

Queria-te longe, não quis nada disto, nada disto, eu estava na minha cabeça já mal visto
Puxaste-me pela mão, levaste-me para longe da multidão, encostaste-me perto do teu coração
embora fosse acelerado, o meu, comparado,
era uma bateria de um Drummer completamente passado.

E acredita que não me passou ao lado.
Deixei-me cair até ficar deitado, refastelado como se não estivesse importado.
Deitaste-te também comigo, junto e justo, com a cabeça deitada na madeira dura como encosto

Contigo, próxima
a minha capacidade de reacção era péssima,
Deixei então como no início de tudo deixar o meu coração falar por mim,
ambos guiados por dois corações, duas premissas que chegaram a várias conclusões...