"Ninguém me falou dela, das suas mentiras"
Eu sei que é estranho estar a falar disto de novo, eu sei que é estranho estar a pensar, de novo, mas tenho que saber, o que perdi quando te fechei os olhos em tua direcção...
A-Onde estás?
?-Estou quase a chegar ao pé de ti...
A-Não te vejo.
?-Fecha os olhos.
A-Não quero...
?-Fecha...estou aqui...
?-...sempre estarei.
Sempre o pensei, sempre o quis, sempre pensei querer...
"A olhar fixamente, um olhar inexistente antigamente,
Um aperto move-se pelo corpo mais preciso no peito sem preceito,
vejo-te aí perto de mim, com o olhar preso no meu, e eu preso a ti,
apenas porque não te quero largar, e eu sei que por vezes não me consigo expressar,
mas desta vez vou tentar falar mais devagar...Amo-te, sempre...para sempre, de uma forma ou de outra...Longe ou perto...quando te fechei os olhos deixei o peito aberto...o direito de o fechar seria meu, mas desistir disto para mim ainda é incerto"
Não existiam mentiras, não havia nada disso, apenas ela e mais nada...também não precisava de mais nada.
À muito que não te vejo, e á muito que não te digo isto...e pensando bem não o direi.
"Não preciso de falar, não preciso repetir o que antes dizia, prefiro agora sussurrá-lo por telepatia"
...Ninguém me falou de ti.
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