sábado, 1 de janeiro de 2011

Ensaio sobre a Memória


Em casa deitado, relaxado
Mentalmente preparado,
Pena estar um pouco enervado

Passa-me tanto frente aos olhos lentamente,
nada me deixa mais mal ou melhor, normal^igual apenas acalmo se passear à noite livremente

Lembro-me bem disso,
Hoje à noite podia ter feito por isso
Mas um certo amigo enganou-me, seduziu-me e abandonou-me perdidamente e inconscientemente
Estou seriamente a ficar demente.

Vi o meu mundo a andar à roda...
e reconheci de longe um rosto...uma miúda'?
Não...Não "uma", de todo.
Não consegui ver bem, estava tudo torto.
Agarrou-me e puxou-me perto.
Agarrou-me e derrubou-me com os olhos,
se não ouvisse a sua voz a dizer para me encostar tinha pensado que estava morto.

Deveras, acreditaria que estava sim, não por me sentir mal, mas pelo conforto.

Queria-te longe, não quis nada disto, nada disto, eu estava na minha cabeça já mal visto
Puxaste-me pela mão, levaste-me para longe da multidão, encostaste-me perto do teu coração
embora fosse acelerado, o meu, comparado,
era uma bateria de um Drummer completamente passado.

E acredita que não me passou ao lado.
Deixei-me cair até ficar deitado, refastelado como se não estivesse importado.
Deitaste-te também comigo, junto e justo, com a cabeça deitada na madeira dura como encosto

Contigo, próxima
a minha capacidade de reacção era péssima,
Deixei então como no início de tudo deixar o meu coração falar por mim,
ambos guiados por dois corações, duas premissas que chegaram a várias conclusões...

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